quarta-feira, 18 de junho de 2014

Amor de um (para o Todo)

Por: Banksy

Amor pleno, encarnando-se, não se encana. Não se canaliza; contagia. Não aguarda resposta, simplesmente é grato por existir. Não se tem ou se consome, acontece. Não é palpável, mas faz doer. É quando ele nos lembra: somos frágeis. Desencarna-se no desapego, no abandonar dos pesos, quando o passado é passado e o presente é o que se tem. E então torna-se divino, posto que o destino é incerto. Mas é certo que esse amor, tão difícil de sentir, uma vez vivido, será sempre devolvido a quem amou. 
(escrito em 8 de junho de 2014)

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